terça-feira, 21 de outubro de 2014

Jogas da semana: JP's e Patrick's.

Semana passada rolaram duas jogas que participei. Com a Laura melhor da otite, as noites voltaram a ficar mais fáceis e posso sair mais tranquilamente de casa. Foram quase três semanas de febre e dor, coitada. Mas tudo melhor agora.

Primeira foi na casa do JP. Ele está com uma pequena nova integrante na casa dele, então fazia tempo que as jogas não aconteciam por lá. Foi legal ver de novo a pequerrucha e o filho do JP, nosso  parceiro de jogos. Daqui a pouco o garoto pode jogar qualquer coisa, só terminar a alfabetização, e vai ganhar do pai em tudo, certo.

Estávamos o JP, Makrakis, Bill e eu. Conversamos um pouco sobre o que jogar, Makrakis tinha levado Francis Drake, Eclipse e The Renaissance Man. Mas acabamos decidindo por um velho euro conhecido da galera, The Name of the Rose, do Feld. É um jogo de dedução, um dos melhores na minha opinião, em que se deve livrar seu personagem das suspeitas de um assassinato, onde ninguém tem conhecimento da identidade dos outros jogadores.

Acho que apenas o JP não havia jogado o game ainda, então ficou ruim pra ele no final. O jogo tem estratégia e um pouco de dissimulação, então tem um componente social. No final, acabei ganhando com certa vantagem e ninguém conseguiu descobrir que monge eu era! :)

JP não entendeu o jogo... ficou em último LONGE.


Makrakis e Bill tentaram, mas não deu pra eles...




No track de pontos já da para ver que o cinza (eu) ficou bem longe dos outros jogadores!

Em sequência, fomos para um Puerto Rico (ficamos nos clássicos esse dia). Acho que não preciso apresentar o game, euro antigo, com ótima avaliação no BGG. Todos safos no game, mas não deu pra mim. Na verdade, não deu pra ninguém... JP leitor de strategy guides massacrou no game. Pena que não tínhamos o Solon na mesa para fazer o Craftsman...

Única foto que tirei... tava tão entretido em perder que esqueci de registrar... :P

Resultado da surra.
Como já era 00h, decidimos encerrar por ali, mas boa joga. Legal rever o JP e sua família, bem como o Mak e o Bill.

Na sexta de noite, daí, rolou na casa do Patrick. Estávamos o anfitrião, Betinho (sempre por lá), Rogério, Gabriel, Gustavo e eu, para jogar Level 7 [Omega Protocol]. Mas enquanto esperávamos o Gustavo chegar, começamos com um Spyrium. Bom euro, worker placement, com uma pegada leve e descontraída. Tema steampunk, componentes e arte muito bons. Curti bastante. A joga foi regada a chimarrão e bata chips, tudo de bom!
Fotinho estilo "Essen Spiel", segundo o Patrick.

O jogo é basicamente de cartas, que são os prédios, personagens e tecnologias que podemos adquirir.
Aqui temos o Rogério explicando as regras...
... e o Betinho não entendendo nada da explicação (mas mateando bem faceiro!).
Esse é o tabuleiro central do jogo para marcar as ações. Pena que não tirei mais fotos das cartas que tem uma arte bem legal.
Depois, partimos para o Level 7 [Omega Protocol]. Ameritrash roots, semi-cooperativo, onde um time (Commandos) joga contra um líder dos clones (Overseer). O jogo tem boas miniaturas e boa arte também. Na opinião do Patrick, tem uma regra de "team leader" que pretende integrar o "alpha player" (jogador que protagoniza a partida, meio que controlando as jogadas dos outros jogadores), mas não sei se funciona bem. De qualquer maneira, a falta de experiência com o game e por ter conhecido o pessoal naquele dia (a não ser o Patrick ou o Betinho, obviamente), eu (que era o Team Leader) me segurei um pouco. Mas gostei da mecânica e tem potencial.

O jogo representa a invasão de uma estação de pesquisa lacrada, por estar infestada de clones. Era uma estação de pesquisas de biotecnologia bélicas que perdeu o controle de suas crias (pelo que entendi). Então o time de commandos, por ordem do governo deve invadir a estação, chamada de Subterra Bravo (que se aprofunda 20 andares no subsolo), para deter a ameaça dos clones. O jogo usa uma mecânica de pontos de ação interessante, em que cada adrenalina (ponto de ação) gasta pelos commandos vai para o Overseer, servindo para ele utilizar nas suas ações. Ou seja, quanto mais se gasta para realizar ações, maiores as ameaças. Jogamos a missão inicial e, mesmo num modo normal, um de nossos integrantes do time foi morto pelo Overseer. Me pareceu que o jogo tem um equilíbrio legal entre os times. Tirei algumas fotos do setup e tentei fazer uma coisa que há tempos queria fazer e nunca tinha oportunidade. Fiz um time lapse da joga, no entanto, burro que sou, esqueci de colocar o telefone para carregar e ele gravou apenas parte inicial do jogo. Mas já deu para ter uma ideia da partida e acho que ficou bem legal!

Caixa do jogo com baita arte.
Bom ameritrash cheio de tokens e peças (na foto Patrick e Betinho).
Pessoal aprendendo o game (Gustavo, Gabriel e Rogério).
E aqui o timelapse (espero que curtam):


Bom, por hoje foi isso! Até a próxima!

7 comentários:

Ubiratã de Oliveira disse...

Grande Vitto...
muito legal o post...
achei massa esse timelapse...

Betinho disse...

Nao entendi o Spyrium e fiquei em segundo, 1 ponto atras do primeiro... Sô um mito!

Flávio P. Reis disse...

Show de postagem!

Vitto disse...

Eu queria fazer esse timelapse há muito tempo, mas não tinha tido oportunidade. Na próxima quero fazer da joga inteira!

Anderson Carollo disse...

Bacana o Spyrium é muito bom, um worker placement com uma espécie de leilão de meeples pelas construções e personagens. Quantos mais meeples são colocados ao redor de uma carta, mais concorrida e cara ela fica. Na segunda fase de ativação voce tem duas opções ou tirar um meeple pra ganhar o valor em grana de quantos meeples tem naquela construção, ou comprar a construção pelo valor dela mais os meeples ao redor. Além de podem usar os meeples guardados na primeira fase nas construções que voce já adquiriu. É um jogo que me surpreendeu muito pelo nível de estratégia e por ser barato e ter poucos componentes. Aliás o Rogério decidiu comprar após eu levar esse jogo numa joga da Jambo =)

anderson disse...

E ele eh um jogo relativamente simples de explicar...

Unknown disse...

Baita post, só agora que vi o.O
Vitto se puxou nesse timelapse.