LUTO

No jogo da vida, os dados por vezes rolam resultados ruins, trágicos e inesperados...

Sem mais palavras fica o desejo que passe logo...

Joga na Chocólatras - por Vitto

Na última quarta-feira (23/01/13) tivemos uma joga na Chocólatras marcada pelo Pedro. 

Depois de muita confusão nas inscrições de mesas da lista, com gente confirmando e cancelando para ver o seu time tomar uma chulapa, gente se atrasando a ponto de perder lugar na mesa (escravo do trabalho) e o reencontro de antigos amigos, tivemos a lotação absolutamente esgotada. Quinze pessoas compareceram!

Pessoal se reunindo na entrada. Grande comparecimento.

Com alguma imaginação, arrumamos espaço para os jogos, tomamos todas as mesas disponíveis e partimos para joga.

Na minha mesa (Vitto) rolou um Eclipse. Mesa cheia, com seis jogadores: eu e Mateus, os únicos experientes, e Pedro, Rodrigo, João Pedro e Artigas, os quatro novatos. Como Eclipse ocupa um bom tamanho de mesa, tivemos que nos ajeitar como pudemos. Tudo meio apertado, mesa auxiliar, setup pronto e fomos para regras. Apresentei as regras, acho que em meia hora tudo estava ensinado.

Explicação de regras... só achei que o fotógrafo não me fez jus.

Apesar de termos quatro novatos, poucos tiveram problemas com a mecânica do jogo, que como gosto de dizer, é um jogo grande, parece complexo, mas depois de um ou dois turnos, se vê que é um jogo bem simples e fácil (para gamers, pelo menos).

Ainda na explicação. Juro que não demorou tanto assim...

O jogo rolou um pouco lentamente, para meu gosto, mas era esperado, posto que tínhamos seis jogadores em mesa: o downtime é normal. Um dos problemas do jogo em seis jogadores, na minha opinião, é a clássica situação em que pouco se tem contato com os jogadores do outro lado do tabuleiro. A interação fica limitada aos vizinhos imediatos. Outra questão é que a proximidade maior dos jogadores permite, dependendo da disposição dos tiles, um jogador ficar completamente isolado, pela ação de exploração de um jogador vizinho que, rotacionando o hexágono, pode te deixar sem wormholes (o que QUASE aconteceu comigo, o que praticamente me eliminaria da partida, não que fizesse diferença pela minha pífia pontuação no final mesmo). A expansão do jogo, Eclipse: Rise of the Ancients, permite mitigar um pouco isso, trazendo a mecânica de Warp Portals, o que permite vincular lados distantes da galáxia.

O mapa se estendendo por três mesas e mais os gamerboards mostram como esse jogo precisa de espaço.

Infelizmente, como já era 1 hora da manhã, todos decidimos por interromper a partida no penúltimo turno, contabilizando os pontos. Rodrigo sagrou-se vencedor, conforme o placar abaixo:

Minha jogada de trair o Rodrigo não surtiu muito efeito...

O vitorioso comemorando e o último lugar também! :P

Obviamente, que com essa mesa arrastada, todas as outras mesas já haviam terminado!

Na mesa do pátio, rolou um Gears of War, trazido pelo André. Participaram ele, Cris, Alê, João Pedro (não o mesmo) e o  Alisson. Problema de estar envolvido no Eclipse, tanto como jogador e como explicador de regras e banco, não me permitiu sequer ver o game montado! Saber de como foi a partida então, menos ainda. Única coisa que sei é que os gears da COG (os jogadores) foram bem sucedidos na sua missão! Quem participou conta mais detalhes aí nos comentários!

Mesa de GoW!

Foto do Wyllian. Oposto ao Eclipse, GoW é bem econômico no tamanho.

Momento tenso: 3 gears caídos e tudo dependendo de uma rolada do Cris!

Em outra mesa rolou umas partidas de Ascension, trazido pelo Patrick. É um deckbuilding com temática de fantasia. Me lembra Thunderstone, mas bem mais ágil. Participaram dois amigos do Pedro, um gringo convidado de um deles e o Patrick, portanto, convoco-os a dizer o que aconteceu, aí nos comentários.

Patrick ensinando as regras do Ascension ao gringo. A joga da mesa foi toda em inglês!

Ainda teve o Wyllian, que chegou atrasado, não conseguiu entrar em nenhuma mesa, mas saiu tendo aprendido a regra dos três jogos! :)

Rolou muito chocolate, sobremesas e eu não esqueci das trufas da esposa, que nem deixaria eu entrar em casa, caso voltasse sem elas! :P

Pedro, valeu a recepção! Mais um local para organizarmos umas jogas, tem só que ver a tua lotação máxima, porque achei que com quinze as coisas ficaram um pouco apertadas.

Abraços e até a próxima joga.

PS: Não tirei muitas fotos, portanto, se alguém registrou visualmente a joga, mande as fotos para podermos atualizar o post.

Update: Fotos incluídas.
Update 2: Mais fotos e umas correções.

A Galera anda com a corda toda. By Bira

Mais uma joga na Mateusis House...
A galera com a corda toda...
De cara duas mesas sairam: numa os Euros querendo desvendar o Trajan e sua Mancala e no outro 3 cabras querendo salvar o mundo das epidemias...

Enquanto o Patrick dava show nas explicações do Trajan (eita cara bom pra explicar egras) o jogo de Pandemic já acabava... PORRA!!! os caras conseguiram ser devastados pelo Vírus da unha encravada no 3 turno!!!!

Nem a tentativa do Gaudério de cobrir o vexame, nem a coçadinha de cabeça do Mateus tentando explicar o inexplicável foi possível, mais honesto o Vitto entregando os pontos...mas numa tentativa de buscar reerguer a honra GamersPoA foram os "gênios" tentar uma revanche contra o tabuleiro...

O jogo de Trajan rolando (BAITA GAME) as regras bem intuitivas, tudo bem iconografado...o jogo é sem dúvida sensacional, bem fechado com a mecânica da Macala parecendo inovadora em um jogo Euro (não lembro de algum Eurogame com o uso tão explícito desse jogo Africano), estratégico, ponderado, divertido, vc mesmo perdendo se diverte tentando otimizar sua jogada e pode acabar correndo por fora...

Ao fundo os bravos lutam agora contra o Vírus do CeCe de Suvaco...Agora vai, agora vai, agora vai...

E foi pro saco, mais uma derrota...
Também um matemático, um engenheiro e um advogado o que esperar...boa foi a definição do Gaudério: enquanto o Matemático cria a tecnologia, o Engenheiro a aplica e o Advogado cuida para que após tudo acabar em merda nenhum deles levar a culpa...huahuahuahua....TAMO BEM!!!



No Trajan o amigo Solon estuda formas de vitória...{eu com minha tática em jogos novos, pontuar a curto prazo acabei me saindo bem e largando na frente (penso que jogadas de longo prazo precisam maior conhecimento da mecânica do game)}

Após tentar salvar o mundo 2x sem sucesso os caras resolvem falir (acho que nisso terão sucesso) e vão pra uma de Last Will...deixa ver 2 novatos contra o campeoníssimo Mateus (que já não é invicto, pois dei uma chapuletada nele) acho que é vitória certa...

O belo e bem feito Trajan rolava solto, como crítica posso dizer que tratasse de um jogo solo, veja bem ele é multiplayer, mas a sua ação nada ou pouco influencia no oponente, tá tem a luta pelo senado, tem as exigências do povo onde vc pode remover o tile que o outro queria, as ações militares que é meio corrida contra o tempo, mas fazer algo pra bloquear o outro, abre outra opção ao oponente...tem interação: TEM, mas é relativa...o que não tira a genialidade do Feld que mais uma vez com uma mecânica nada colada (Knizai meu filho vê se aprende!!!) dá show...

Acabando o Last Will na mesinha ao lado....

O QUE?! O QUE?!

Que isso?!?! Gaudério rindo a toa, reprovação do Vitto?!

Que consternação é essa?!

DEU GAUDÉRIO...será o fim da hegemonia!?!?!

O Vitto busca uma explicação!! Mateus se explica: as cartas não vieram (dessa vez eu não tava na mesa gritando SMASH THE LEADER!!!!!). Aí, Mateus, te explica nos comments amigo!!!


No Trajan deu Bira...mesmo com a secação na mesa de Last Will (contra o Mateus) e mesmo contra a torcida (sim o pessoal do Last Will todo queria minha derrota), apesar do Patrick me marcar, do Mak "se fazendo de porco pra mamar deitado" correndo por fora e do Solon sendo Random (o que é um risco) venci na boa estratégia do pontua, pontua and pontua...BAITA JOGO!

Muito divertida a joga.
Rolou depois um Clash of Culture, mas tive que me recolher cedo e levar os caronas comigo...

Braços

Sábado Dose Dupla, by Mateus

Mais um sábado de muita jogatina. Pela manhã convoquei o pessoal do grupo de última hora para jogar pela manhã. Tirando o André que dormiu mais que a cama, o pessoal não se mixou e compareceu querendo conhecer o Clash of Cultures. O bom é que a joga marcou o encontro de veteranos, novatos, desaparecidos e ressuscitados. Estávamos se preparando para uma partida de CoC quando fomos surpreendidos pela presença do mais novo papai do pedaço, Artigas. Então partimos para uma mesa de Stone Age com Gaudério e Artigas e Um Clash of Cultures entre João Pedro, Mateus e Marcos. E ainda rolava um PS3 com Marcos Jr. no controle.

Artigas deixou o xadrez um pouco de lado e veio nos visitar para dar uma grande notícia

Sejam bem-vindos, João Pedro (E), novato, e Marcos (D), velho companheiro ressucitado

A partida de CoC foi bem divertida, muitos eventos acontecendo revés pra lá, pra cá, o jogador se propõe a uma estratégia, mas os fatos vão ocorrendo e decisões precisam ser tomadas. Jogo no estilo do Marcos, que felizmente está se recuperando de uma cirurgia. 10 quilos a menos não mudou em nada a personalidade ditadora do companheiro. João Pedro jogou muito bem conseguiu fazer uma produção eficiente e Mateus mais experiente foi na onde de completar os objetivos.

a chapa esquentou, muito prazer, Marcos Riffel

Por essa João Pedro não esperava, conheceu da pior forma a ira do ditador Marcos. Perdeu sua cidade e já via com olhos arregalados um ataque a sua capital. Mas nem tudo estava perdido, um evento de bate-pronto, prolongou sua vida, assentamentos bárbaros surgiram ameaçando a capital do tirano.

ahh Marcos, foi mexer com o novato...

Foi ai que Marcos tirou o pé, resolveu dar só um susto mesmo e voltou pra garantir sua capital, teve terremoto, e até ataques sangrentos, mas no final a sorte dos dados do Riffel é impar. O cara é mestre em tirar 1. 5 [o] seguidos que determinaram a extinção da civilização azul. No final a civilização verde, do Mateus, conquistou a azul e ganhou por 1 ponto de diferença da civilização democrata de João Pedro.

Enquanto isso Artigas jogava pela primeira vez Stone Age, e ainda vencia Gaudério, em uma partida de 2 os tradicionais placares bizarros, 300 e cacetada a 300 e pouquinho.

Final da manhã mas não de Joga, diretamente fui para a casa do Vitto e na companhia do anfitrião e do Bira, fizemos um embate de Eclipse. Trio já experiente no jogo, tudo macaco veio e um metagame impressionante. É um chororo pra lá e pra cá e umas frases de efeito só pra por pressão no adversário.

Os reis da Galáxia, eu nunca apareço porque tiro a foto

Bira com uma civilização Mecha, tinha um custo de produção reduzido, Mateus com os Orions começava com as aeronaves turbinadas e Vitto como Descendente tinha as naves anciãs como aliadas. O jogo se desenvolveu normalmente, os sistemas com supernovas não sobreviveram muito, Vitto seguindo as vantagens de sua raça teve mais facilidade em se expandir pela galáxia, Mateus aproveitou sua vantagem militar para produzir mais matéria prima para por suas espaçonaves em jogo e o Bira fez um jogo de exploração onde estava catando anciões, mas de bom mesmo encontrou uma tecnologia das mais porretas, 3 misseis que se dão antes do combate.

te contenta com o centro galático, encarar esses azuis e pretos é bem mais complicado.

A posição militar do Mateus obrigou os outros jogadores e se armar, o que deu uma vantagem aos Orions que além de bem posicionados no mapa, apenas um caminho para o confronto, conseguiram chegar primeiro no centro galático com mais força. Mateus até pensou em se espraiar e acabar de uma vez a família dos anciões, mas tomou uma ruim tão grande que era melhor mesmo ficar quieto no centro galático com muita atenção pra não receber ataque. Nos últimos turnos o metagame foi forte, é um jogo que muitas vezes não se decide no tabuleiro, mas na conversa e nos conchavos com todas as segundas intenções que o fator político do jogo traz. O papel do Mateus no jogo já estava feito, e "rezando pro juiz não marcar um pênalti nos acréscimos. Bira e Vitto se degladiavam pelo segundo lugar e quem sabe a vitória se Mateus enfiasse os pés pelas mãos. Mateus propõe uma aliança aos Mecha, para assim, ter mais convicção de Bira desencadear uma batalha com Vitto, o que realmente aconteceu.

olha a cara dos derrotados, nem parece que perderam, mas claro, a diversão foi  10

Então no final boas risadas, diversão, bolinhos, pizza e xingamentos descontraídos ao bom estilo Vitto. Ainda Mateus e Vitto encararam uma partida de Android Netrunner, card game estilo Magic. Pareceu um jogo muito bom com muito pano pra manga. Até a próxima!

Raridade na mesa, by Mateus

Visita ao Solon é uma garantia de opção na mesa. Visitar a salinha dos jogos de tabuleiro do Solon, é como uma criança na fábrico do Willy Wonka. E dentro desse acervo riquíssimo se encontram raridades em um estado inacreditável. Estávamos comentando sobre jogos de corrida e foi ai que o Solon resolveu nos mostrar algumas das suas relíquias.

Olha só a editora do jogo. Tchan! Parece que o ramo de jogos de tabuleiro não estava rendendo e resolveram montar um grupo de Axé, muito mais lucrativo.

Esse jogo é muito criativo. Cada jogador assume uma cor e tem várias linhas a disposição para efetuas as manobras. Existem opções de retas, curvas abertas, curvas fechadas, e depende da marcha que você está.  O jogador escolhe a lâmina preferida e posiciona, caso saia da pista perde um bom tempo para voltar a disputa.

Solon com a cor preta tava se arriscando, sempre achava q dava... mas dava mesmo era a cara no muro. Mateus de azul teve um traçado muito bom no começo, e depois só administrou, Wyllian ficou perseguindo o Mateus, mas quando tentou arriscar para vencer saiu da pista e teve que se contentar com o 2° lugar no pódio.

Empolgado em ver o boardgame pré-histórico na mesa, Solon resolveu fuçar ainda mais no baú pra pegar outro jogo de corrida dos tempos do epa.

Cockpit viu a luz da lâmpada pelo menos uma vez na vida. O jogo me pareceu divertido e existe uma opção mas avançada que transforma o jogo mais estratégico e tático. Nesse jogo existe mais interferência entre os players, você consegue dar aquela fechada no adversário, fica torcendo para chuva ou sol, além de desviar do óleo na pista. No sorteio de posições Wyllian saiu na frente, Solon em seguida e lamentando a última posição Mateus saiu devagarinho. Mas no decorrer do percurso Mateus ficou aguardando os primeiros colocados se estreparem na frente para receber no colo a vitória, e foi exatamente isso que aconteceu.

Após essa experiência histórica fiquei me perguntando se a minha infância, década de 90, foram a idade média dos jogos de tabuleiros brasileiros. Haviam muitos jogos interessantes antigamente, e do meu conhecimento quando criança se baseava em War e Banco Imobiliário (URGH!!!).

O que importa é que agora se tem uma grande variedade de jogos e o mercado brasileiro começa a engatinhar nesse ramo.

Até a Próxima!

Mais um Clash by Bira

Já no Mateus...Clash na mesa!!!

Aí novato...presa fácil...LEDO ENGANO

Pela cara do marmanjo já safo no CIV do Sid Meiers deveríamos saber que: "é uma armadilha Bino" o Vitto veio com cara de bobo, fala mansa, nem reclamou do Analysis Paralisys...e de leve levou a vitória no bicho...claro que o jogo não terminou algo comum em mesas com Vitto!!! Ô negão se liga mané....relevamos só por que a patroa tá grávida, mas se for assim só vai dar pra jogar par ou impar....hehehehe

45 minutos de regra Dom Vitto é o cara mais fácil pra regras, vai concluindo, pergunta de forma direta, pede pra pular essa parte, as informações que tem no tabuleiro ele já vai lendo...nego ninja...

Vamos pro jogo... set up feito...jogo on board...se é pra let´s go que seja now!!!

Fui pro lado da tecnologia...primeiro evento (2 turno do primeiro round) que abri invasão bárbara!!! rola o dado aí Vitto tá fácil só vou me fuder se rolar um seis aí né meu....

WHAT A FUCK!!!!!!
Sem minha unica vila o jogo terminaria na próxima fase de Status!!! e aí? já tinha jogado com o Mateus e o Thales algumas vezes e vimos que o jogo é aberto total...e tudo pode reverter...

Ta aí a prova..isso que ainda tive mais uma invasão bárbara (sem o 6 roaldo né...) e aquele maldito X vermelho que me persegue...nesse ponto os azuis que antes pareciam fadado a extinção estavam na frente no placar...

O jogo mais uma vez com ressalvas acabou no meio e fiz uns move loucos pra fechar pontos acabei tendo uma cidade invadida pelo Mateus....

Mas ficamos com Vitto com 22,5; Bira com 20 e Mateus com 19...ou seja...mais uma vez o jogo foi pegado...ficou só a dúvida cruel...não teremos fórmula vencedora no game? Escrita-Filosofia-Educação-Ciéncia-fazer a academia-se defender-ir pro abraço? mais testes pra ver...mas por hora GRAAAANDE JOGO...

Braços

Com ressalvas by Bira

Mais uma excelente jogatina com os amigos...e dessa vez mais uma participação ilustre do amigo Patrick...

Na verdade foram duas jogas com 3 jogos diferentes no total...

Na primeira o bom Vanuatu...Vitto, Mateus, Patrick Wylliam e eu partimos para um típico work placement com um tema bem implementado: a vida na ilha de Vanuatu...nego que pobreza do diabo...mas tudo bem...

A ilha pobre vive de turismo (pouco), pesca e exploração de antiguidades no fundo do mar...tem uma bebida forte, carne e um negócio de coco que os caras comem...
Jogo bonito pacas e bem fechado...vale o investimento...a maioria dos work placement que joguei são bons, mas esse entra certamente nesse rol
No jogo R$ é escasso e a pontuação bem intuitiva...o Mateus pegou o jeito mais cedo e aproveitou que todo mundo marcava o Patrick para abrir vantagem...o jogo é muito bom, mas não terminamos, o Vitto pra variar tinha de sair mais cedo...o Mateus ficou no final na frente, mas o Wylliam tinha bastante gás...foi vitória com ressalvas...

Dali com a saída do Vitto fomos pro last Will, jogar contra o Mateus tendo dois novatos na mesa é buscar um segundo lugar...jogamos a variante com ais de R$70 milhão pra gastar...no sorteio deu 100 milhão...

O Patrick apesar de novato entrou pra ganhar no jogo e foi duro, pegou o esquema e fez uma estratégia perfeita...eu fiz um smash the leader no Mateus desde a escolha das cores...

O jogo foi pegado pacas e mano a mano...jogamos todo até o final e até a ultima rodada o Mateus parecia que ia vencer...tirar aquele coelho da cartola...

Mas o final deu empate...os 3 jogadores empataram e a vitória foi no critério de desempate...chorumelas a parte caiu o invicto...

O outro jogo foi o jogo...já jogamos bons games no grupo, já tivemos estreias esperadas, inesperadas, jogos épicos, jogos longos, curtos, hype, surpresas...de tudo...
A mesa do GamersPoA já viu 350 jogos diferentes à disposição...mas dessa vez o jogo era um clássico, épico, com tema (eu não gosto) famoso e querido pelos nerds de plantão...enfim era a vez e a hora do Twilight Imperium 3 sentar na mesa conosco

Já de cara dá pra ver que o bicho é grande...é bem estruturado, bem produzido...a caixa cabe um bebe de 6 meses dentro...as miniaturas bem feitas, cartas, tiles, dados tudo bem arranjado...

Bastante regra, não é um jogo elegante como dissem, tem um sistema de evolução tecnologica, que precisa estudo, é um CIV estrelar bem montado que se serve a sensação de comandar uma tropa estrelar...

Pela foto acima dá pra sentir a complexidade do jogo...o que porém não é sentido após a 3 rodada...fora as tecnologias que precisariam mais uma ou duas partidas...o esquema, a manha é certamente captada pelo GAMER (não é jogo pra não gamer), os 45 minutos de regra não são um tormento, mas não dá pra explicar tudo nesse tempo...tem de ser jogando...


Cada raça seu estilo de jogo, o que não define o vencedor, mas sim a forma de jogar...
O Wylliam saiu com força militar, o Mateus com capacidade de produzir tecnologia, o Vitto com previsão nos movimentos do oponente, o Patrick saiu com possibilidade de jogar primeiro e eu sai sem nada (raça de merda!!!)

Com seu poder militar o Wyl foi direto pra porrada, só escolheu o cara errado, Patrick com tua experiencia trucidou o rapaz...

Talvez nesse momento o Patrick devesse ter acabado de pisar no pescoço do Wylliam, mas apostou em renovar a relação diplomática em vista da presença forte do Vitto pra cima dele e quem sabe perdeu o timing...

Do outro lado o Mateus ficou desde o inicio em uma posição muito complicada, sua raça precisava da tecnologia e para nós novatos isso era o menos intuitivo, preocupado em aprender durante o jogo essa parte do game se perdeu nas demais facetas do bichano e ainda acabou sendo traido pelo "traira mor" (EUZINHO AQUI), outro fator que prejudicou todo o planejamento do Mateus foi o set up inicial, onde ele acabou sendo prejudicado pelo Wylliam, por mim e por ele mesmo (fruto da inexperiência) ficando longe dos recursos tão importantes no jogo

Enquanto isso o Vitto mantinha boa aliança comigo e ambos buscávamos a captação de planetas...

A aliança Patrick e Wylliam ia aos trancos e barrancos...mas a experiência do Patrick fez ele logo virar alvo do Vitto também...

O jogo tem de tudo um pouco...combates de wargame, tema chamativo, minis, cartas e peças lindas, uso de papéis e ações (tipo Puerto Rico), eventos, evolução tecnológica, logística de ações, pimp up my armies...

Claro que os combates ocorrem e são globais e de diferentes tamanhos, menores de inicio e hecatombes pro final...

Devido ao tamanho do bicho (regras + jogo) tivemos de terminar no finalzinho...já eram 02:00, mas deu pra sentir bem o esquema e ficar louco pela próxima peleia...

A vitória foi minha que trai também o Vitto...mas com a ressalva que o Wylliam vinha com gás...

Sem ressalvas foi a diversão e a boa notícia da provavél mudança do Patrick pra bandas de Porto Alegre...já era um GamersPoA, mas agora assume de vez o cargo...se tudo der certo, seja bem vindo amigo!!!

Na saída ainda fui pego na balada segura...e com álcool zero liberado pra casa...

Um abraço e até a próxima...