Combo: Eclipse na mesa de Sábado, by Mateus

Demorou mas saiu, aproveitando a onda do feriadão de 15 de novembro, botamos na mesa a nova hype do momento. ECLIPSE. Até realmente jogar não se tem idéia se o jogo é realmente bom, propaganda ou a onda do momento. Mas para uma primeira análise percebi que se trata de um jogo muito bem contextualizado com seu tema (exploração/batalha espacial) com mecânicas refinadas e consagradas, nada revolucionário, mas de ótima qualidade. O jogo é caro, grande e aparenta várias vezes que é um jogo de computador transportado para sua mesa de jogo. Você fica controlando cubos como se fossem barras de energia de um jogo de videogame ou PC. Os vários jogadores representam raças que buscaram a exploração espacial. Se encontra naves inimigas, se pesquisa tecnologias e se compra naves.

Se desenrola em 9 turnos e o jogador precisa dosar bem o tamanho do seu território com os custos de suas ações, muitas áreas de controle proporciona mais recursos, porém mais custos para realizar ações. A sorte aparece em vários momentos, na hora de explorar um território novo, na hora de se definir as tecnologias disponíveis no mercado, além das batalhas, onde o perdedor pode receber mais pontos de vitória do que o vencedor.

Brancos (Mateus) e Vermelhos (Solon) em guerra, nessa o Solon levou a melhor, mas logo
depois foi a revanche na base dos vermelhos.

Jogamos então entre Solon, Gaudério, Mateus, Vitto e Bira. Cada um com características distintas, alguns mais construtores outros mais bélicos. O jogo demorou um pouco a se desenrolar, alguns optaram por explorar regiões mais pacíficas e outros buscaram o conflito com naves aleatórias. Uma mecânica interessante e bem original (desconheço outro jogo com característica parecida) é a diplomacia. Existe a opção de 2 jogadores compactuarem em não entrarem em conflito e além disse evoluir sua captação de recursos, no entanto ocupa uma vaga dos pontos de vitória ganhos em combates. Claro que existe a opção de quebrar esse acordo, mas as consequências devem ser ponderadas, pois trás prejuízos a civilização traíra.

Nosso jogo não chegou ao fim, devido a demora por ser a primeira partida de quase todos os jogadores e o tempo para explicar as regras concordamos em finalizar o jogo bem antes das 9 rodadas programadas. Solon abusou da exploração e foi expandindo seu terreno sem conflitos, Bira e Vitto foram mais sóbrios e buscaram vencer naves que apareciam no tabuleiro para arrecadar terrenos e recompensas mais vantajosas. Gaudério no meio do batuque fez uma estratégia parecida, mas foi sucumbido por uma ofensiva do Bira, Vitto conseguiu uma tecnologia excelente em uma expedição contra naves alienígenas que deu bastante poder de fogo as suas naves. Por fim, Mateus, vendo o avanço territorial do Solon partiu para cima dos terrenos do velhinho, mas na verdade não foi uma estratégia muito boa, acabou recebendo a ira do time vermelho e só se recuperou porque teve sorte atacando a base do inimigo.

O jogo se resolveu na sorte, sem muito tempo de jogo tanto quanto Bira e Vitto poderiam ter vencido, mas Bira conseguiu mais pontos nas batalhas. Mas vale lembrar que foi só jogado uma primeira parte, quando a coisa ia começar a pegar fogo acabou o jogo. Fica para próxima. Ótimo jogo que merece mais umas horas de investimento e diversão.